quarta-feira, 13 de agosto de 2014

BUSCANDO FAMA E PRESTÍGIO

Estes dias analisando cuidadosamente e imparcialmente alguns fatos que vejo e ouço por aí sobre as várias vertentes do comportamento humano e mediúnico e seu impacto em nossa  umbanda, direcionarei nosso post para mais um aspecto negativo que tem causado severos danos ao avanço da umbanda-religião.
E aproveito para  sublinhar e grifar os termos semelhantes para diferenciá-los de Umbanda-Corrente Espiritual, que, aliás, num aspecto geral e aqui na TUOD,vai muito bem, obrigado! 

Em algumas casas  umbandistas ou ditas umbandistas, por conta de buscarem uma falsa compensação frente à ausência ou pouca expressão que revelam em sua vida social, profissional etc., fato que em muito os incomoda em razão de viverem em função da vaidade e do egocentrismo, sentimentos que em regra dinamizam suas vidas, certos “Dirigentes,Pais/Mães de santo” andam á se utilizar dos terreiros que dirigem para tentar alcançar notoriedade e prestígio junto à população ou mesmo á comunidade que estão inseridos, num incontido desejo de minimizar frustrações pessoais e buscar o "reconhecimento" massageador do ego.
È cada vez maior a quantia de Pais/Mães,não sei de quê,realizando shows teatrais em suas casas numa ânsia descabida de atrair adeptos,frequentadores ou simplesmente consulentes para lhes sustentar em sua vida particular,e mantê-los em evidência na boca do povo incauto que pouco sabe discernir o que é “joio e trigo” dentro de nossos cultos.
E para isto, deixam de lado as bases e diretrizes da umbanda, vale dizer, o amor, a caridade, a humildade, a simplicidade, a fraternidade etc., para darem espaço a uma busca incessante pelos holofotes da vida ou ás vezes por um falso reconhecimento perante á sociedade.
Tratam de arquitetar e pôr em prática métodos reprováveis para serem percebidos, seguidos e admirados, e assim poderem desfrutar das "delícias"de seu arenoso reinado ou de sua emergente fama...

A arapuca mostra-se então como poderosa armadilha para atrair, envolver e subjugar as pessoas de boa-fé, inundando-as com supostas sabedorias, impressionismo estético e promessas mentirosas,(comportamento típico de marmoteriros).
Aos que são atraídos por semelhança de sintonia, nada mais comum do que ofertar o elogio á estes pseudo-sacerdotes,as bajulações e "tapinhas" nas costas são a tônica desses lugares que, em troca, aos consulentes e frequentadores,o deprimente "circo" que tanto procuram, numa patente, nebulosa e triste obsessão recíproca...
Vale sempre lembrar que no  campo espiritual, certamente tal inversão de valores acaba atraindo espíritos vaidosos, narcisistas, avarentos, viciados, que passarão a se "alimentar" das emanações psíquicas dos ali presentes e a obsediá-los e persegui-los.
Teremos então obsessão de encarnados para encarnados e de desencarnados para encarnados e diante deste cenário, como devemos nos portar ?
Bem, em doutrina,responderia que, se houver campo propício para conscientizar esta pequena coletividade do equívoco em que estão incorrendo, fazendo-os enxergar e absorver ensinamentos benéficos e úteis, deveríamos assumir com coragem e responsabilidade esta  tarefa de regeneração e elevação destas consciências ainda inexperientes em questões sem importância.
Se de outro modo, se isto não for possível, a melhor postura á se tomar é deixar que estas casa caiam no ostracismo, no isolamento e na indiferença daqueles que conhecem e respeitam o grande trabalho que a umbanda verdadeira e caritativa realiza,simples assim...
Mais cedo ou mais tarde as leis de causa e efeito se farão sentir com toda a sua força equilibradora, implacavelmente despejando nestes lugares os frutos de suas ações.
Quanto àqueles que se afastaram de suas devidas funções e bons comportamentos de instrutores de médiuns,rogo-lhes uma praga:
Que os pesados débitos, lhe caiam sobre as cabeças e lhes atrapalhe temporariamente a evolução.
Salve nossa umbanda branca,em cor e postura...

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