terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

BANHOS RITUALÍSTICOS DE NOSSA CASA

Os banhos ritualísticos fazem parte da evolução humana, como no principio religião, ciência e filosofia possuíam a mesma espinha dorsal, é difícil dizer quando e onde surgiram os banhos ritualísticos. Podemos considerar que o banho é a renovação do corpo e da alma, pois quando o corpo se sente bem e se acha refeito do cansaço, a alma fica também apta a vibrar harmoniosamente. Em todas as religiões existem os seus banhos sagrados, podemos usar como exemplo o batismo nas águas ministrado por São João Batista, no Rio Jordão, era um banho sagrado, pois o batismo nas águas senão o banho mais natural (e porque não o primeiro banho purificador do ser humano nos dias de hoje, afinal, se batizam crianças ainda pequenos) que conhecemos, purificador do espírito, mente e do corpo.


Para nós umbandistas o conceito é muito parecido, mas utilizamos a nosso favor os conhecimentos científicos disponíveis. Só para termos uma idéia rápida do que se esta se falando, hoje é notório o conhecimento de que o corpo humano possui chacras, eixo energo magnético, pólos positivos e negativos e rotação magnética, etc. Além disso, existem os simbolismos utilizados, que no seu conteúdo também estão ligados a ciência, mas em muitos casos ainda não estudados pela mesma.



A água é o principal elemento destes simbolismos quando o assunto é banho, considerado a oferenda que deve ser dada a todos e quaisquer Orixá, pois ela representa a água sêmen, e é a água contida no sangue branco feminino, ou seja, ela fecunda fertiliza, procria. Além de ser apaziguador, trazendo tranqüilidade e torna as coisas possíveis. A erva é outro elemento indispensável, o motivo de sua utilização possui tantas variáveis, podemos citar algumas para melhor compreensão:
· A química da sua composição;
· A aura da planta;
· Sua memória;
· Momento da colheita;
· O Orixá regente;
· Solar ou lunar;
· Quente ou fria;
· Masculina ou feminina.


Estes elementos são determinantes na hora da composição dos banhos, pois normalmente são utilizadas mais de um tipo de erva.

A Umbanda possui 4 tipos de banhos:
· Banhos de Descarrego
Estes banhos servem para livrar o indivíduo de cargas energéticas negativas. O tempo todo passamos por ambientes formados por pensamentos, ações, que vão criando larvas astrais, miasmas e todo a sorte de vírus espirituais que vão se aderindo ao aura das pessoas. Provavelmente o banho de descarrego mais conhecido é o de sal grosso, devido à eficiência comprovada e a sua simplicidade no preparo.



 O sal grosso é o excelente condutor elétrico e “absorve” muito bem os átomos eletricamente carregados de carga negativa, que chamamos de íons. Como, em tudo há a sua contraparte etérica, a função do sal é também tirar energias negativas aderidas na aura de uma pessoa. Então este banho é eficiente neste aspecto, já que a água em união como o sal, “lava” toda a aura, desmagnetizando-o negativamente. Os banhos de descarrego que utilizam ervas tem o seu efeito mais prolongado que os de sal grosso.



· Banhos de Defesa
Estes banhos estão envolvidos com a manutenção dos chacras e a sua proteção em alguns rituais.
· Banhos de Energização
Estes banhos promovem o restabelecimento do equilíbrio energético, reativando o chacras e o teor positivo da aura.
· Banhos de Fixação
Estes banhos são usados para trabalhos ritualísticos e fechados ao público, onde se prestará a trabalhos de iniciação ou consagração. São realizados apenas por quem é médium, onde tomará contato mais direto com as entidades elevadas. Este banho “abre” todos os chacras e a percepção mediúnica fica aguçadíssima.
Além dos banhos preparados (que somente alguns podem lavar a cabeça), os banhos em pontos sagrados (mar, cachoeira, etc), não há está preocupação,
pois a energia abundante do local permite uma limpeza completa em todos os pontos de energia em nosso corpo, conforme o Orixá regente no local.
Em nossa casa todas as ervas são colhidas dentro de preceito pelo nosso erveiro EDSON DE OXÓSSI,é ele quem macera e ajuda á preparar todos os banhos da T.U.O.D

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ESTA MALDITA MODERNIDADE...



Depois de ver assentar Oxóssi com suco Maguary e Ogum com uma bússola, talvez ainda veja um Preto-Velho processando alguém por tê-lo chamado de preto e de velho. Não me estranharia também um assentamento de Xangô feito com o Código Penal Brasileiro. Tão pouco o de Yansã com um ventilador de teto.
Mentira. Estranharia sim. Ainda me estranha muito algumas modernidades. Curso de formação de sacerdotes aberto a todos (sempre precisar sequer ser médium), búzios online, benzimento virtual, desenvolvimento mediúnico via internet, e algumas outras novidades chamadas por alguns de evolução.
Não leve a mal, o problema pode ser eu. Isso tudo pode ser necessário mesmo, esta tal evolução e modernidade. Pode ser que eu tenha certa dose de resistência a mudanças, mas é que aprendi Umbanda de outra forma, e por isso talvez que eu teime em acreditar em arruda, guiné e outras bobagens mais.

DIVERSIDADE?
É, existe sim. Inclusive eu apóio e respeito. Creio que a diversidade é uma das maiores riquezas das religiões afro-brasileiras. Mas algumas práticas, sobretudo as extremamente modernas, não são apenas parte da pluralidade encontrada naturalmente em uma religião livre de dogmas. São quase outras religiões.
Veja, uma pessoa acender uma vela vermelha para um Orixá enquanto a outra acende uma marrom para o mesmo Orixá, é uma diversidade. Mas ambas acendem velas. É diferente de alguém propor acender um pisca-pisca natalino no congá afirmando que todas as linhas já estariam firmadas ali da mesma forma que as velas fariam. Ou não?,gostarem demais de um exu,giramundo,tranca-rua,zé pelintra,seja lá quem for,Uns O tem como mensageiro, outros como guardião, outros como responsável por abrir os caminhos e trazer prosperidade, movimentador, e assim vai. Tudo bem, isto é diversidade. Mas ver um “Exu” com terço na mão e rezando o credo católico... Para né, Foi mais chocante do que seria ver a virgem Maria vestida de Pomba Gira, gargalhando, fumando e tomando champagne.

Seguindo a tendência exposta acima, de um Exu se parecer com um Preto-Velho, podemos em um breve exercício de futurologia anteciparmos o possível cataclisma da Umbanda: Os espíritos das Pombas Giras passarão a ser de freiras beneditinas; os Preto-Velhos ficarão brancos e jovens; os Baianos virarão Paulistas; os Erês terão maioridade penal; a Linha dos Caboclos passará a ser conhecida como Linha dos Doutores, já que serão espíritos de fitoterapeutas; os Marinheiros terão que comprovar ter servido a Marinha; os Ciganos terão que apresentar o passaporte em cada terreiro e a Linha dos Boiadeiros virará Linha dos Cowboys, se é que já não existe em algum canto por aí.
O medo do preconceito da sociedade é tão grande para alguns, que acabam descaracterizando a religião. Pior, não percebem que isto não é mudar a visão que a sociedade tem da Umbanda. Isto é adaptar a Umbanda de acordo com o que a sociedade julga aceitável. Onde está a quebra de preconceitos aí? Exu é Exu e será sempre Exu. Não é diabo, mas também não é Santo, nem sequer Preto-Velho.

ENFIM, O VIAGRA!
Voltando aos assentamentos Power Ultra Mega Blaster modernos, muito em breve encontraremos pílulas de Viagra em assentamento de Exu, já que ele também é associado a virilidade. Bom, ao menos os falos presentes em alguns destes assentamentos estarão extremamente energizados. Se é que você me entende.
È com estas modernidades todas que incompetentes estão tentando acabar com a umbanda de raíz,desinteressada e com amor ao próximo,é o que tanto falamos em nossa casa e espero estar conseguindo suplantar em todos os médiuns da T.U.O.D,e a quem ler e concordar comigo!!!!

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NÃO HÁ DOUTORES NA UMBANDA

Na Umbanda não há doutores
Em meio às atividades espírito-materiais de alguns terreiros que pregam a igualdade, a fraternidade, o amor e a caridade, um fato, dentre os muitos que nos deixam tristes e até mesmo perplexos, tem nos chamado atenção. Por isto mesmo, merece uma análise mais profunda e esclarecedora por parte daqueles que querem ver o Movimento Umbandista forte e coeso.
Estamos falando de ostentação de títulos de ordem honorífica ou profissional como movimento de aspiração ao poder e também como meio de dominação, subjugação e humilhação frente a terceiros.
A Umbanda, assim como outros grupamentos religiosos, é formada por pessoas das mais diferentes classes econômico-sociais e étnicas, que, justapostas formam o que se denomina de meio religioso intercorrente.
Também é de conhecimento geral que, não obstante as pessoas terem profissões ou ofícios diferentes, todos deverão estar ali, naquele espaço de caridade, imbuídas da mesma finalidade: auxílio espiritual e material aos necessitados. Faz- se então necessário traçar uma linha divisória entre o STATUS que algumas pessoas possam ter na sociedade e o trabalho espiritual exercido pelas mesmas.
Todos, independentemente dos títulos honoríficos ou profissionais que possam ter, deverão estar irmanados com aqueles que não puderam alcançar um estágio intelectual ou cultural mais elevado, no sentido de, juntos, poderem dar sua cota de sacrifício e suor em prol da nossa religião.



Referimo- nos a alguns médiuns que tratam de maneira diferente abastados e pobres; que tratam com pompas os que possuem títulos universitários, desprezando aqueles que quando muito possuem o primeiro grau; que dão atenção e mantêm diálogo somete com aqueles que tem automóvel novo e sucesso, etc .


Referimo-nos também àqueles que desejando fazer parte ou já estando no corpo de médiuns ou assistentes, fazem tremenda e irrevogável questão de serem conhecidos como Dr. Fulano- Engenheiro, Drª Fulana- Médica, Dr. Beltrano- Advogado etc. Que fazem absoluta questão de alcançarem cargos ou funções que os façam importantes e admirados, dentro da coletividade religiosa.
Temos assistido alguns destes "doutores" reclamarem, apresentando seus títulos, um lugar de destaque ou maior envergadura dentro das atividades de um Templo de Umbanda. Pressionam para que aqueles que têm alguma função ou responsabilidade dentro de um terreiro, fruto de méritos espirituais, morais, éticos e caritativos, sejam substituídos, asseverando:
" Eu sou formado, sou doutor, logo sou melhor e não posso obedecer ordens ou estar em posição inferior em relação àquele que não é instruído ou formado."
A soberba, a vaidade, o orgulho, a ganância, o egocentrismo e a ambição doentia não deixam ver a essas pesoas que o que importa na Umbanda é o SER, vale dizer, ser honesto, ser espiritualizado, ser dedicado à religião, ser simples, ser humilde e não o TER, ter títulos profissionais, carrões último tipo, mansões suntuosas e um belo saldo bancário. A religião jamais poderá ser utilizada como ferramenta de projeção social, bem como em complemento de sucesso profissional. A Umbanda, nossa querida e elevada religião, foi plasmada no plano astral, trazendo como carro-chefe os espíritos de Índios e Negros, duas das raças mais martirizadas do globo terrestre, e, que em última análise, representam a humildade, a dignidade e o alto graude espiritualidade, sentimentos e virtudes ainda ausentes em muitos corações.



Em nossa religião não há lugar para títulos terrenos, tanto para espíritos, quanto para médiuns e assistentes. Na Umbanda não se manisfestam espíritos com rótulos de doutores ou mestres, mas sim esforçados e trabalhadores Caboclos, Exús, Pretos- Velhos, Crainças, Ciganos etc que , seguindo as diretrizes da espiritualidade superior,não medem esforços no sentido de auxiliarem os habitantes da Terra, encarnados ou não, a progredirem espiritualmente.


Que esta simples dissertação possa de alguma forma contribuir para que alguns irmãos umbandistas, ainda impressionados com títulos e posses terrenos alcançem o verdadeiro sentido da IGUALDADE, e assim colaborem para que cada vez mais a Umbanda possa se tornar, não uma religião de ricos e pobres; de doutores e proletários, mas sim um seguimento religioso de IRMÃOS, unidos por laços de amor e fraternidade. É o que deseja o Cristo Jesus, nosso Pai Oxalá.

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NOS CHAMAM DE HEREGES!

NOS CHAMAM DE ''HEREGES'',ENTENDA ISTO!
ENTENDA O QUE É “HERESIA”, você como espírita pode ser chamado de “Herege”, então leia o artigo e você vai ter argumentos suficientes para calar qualquer um que lhe fizer essa indagação. ( O conhecimento é nossa melhor defesa.)

Heresia (do latim haerĕsis, por sua vez do grego αἵρεσις, "escolha" ou "opção") é a doutrina ou linha de pensamento diferente de um credo ou sistema de religiosos que pressuponha(m) um sistema doutrinal organizado único ou ortodoxo.

Vejamos então se a própria origem da palavra já nos diz tudo “ESCOLHA” ou “OPÇÃO”, pois todos tem o direito de optar pelo que melhor lhe ampare a FÉ, sendo assim a “HERESIA” nada tem haver com algo demoniaco ou um pecado capital como a “IGREJA ORTODOXA” nos condicionou a crer por muitos anos. E utilizou deste conceito para justificar os crimes cometidos pela Inquisição onde pessoas que aparentemente fizeram outra “ESCOLHA”, ou simplesmente não aceitavam uma única "OPÇÃO" para sua Fé.

Atualmente estas igrejas admitem que sua conduta estava errada ao punir com violência a heresia.

O termo heresia foi utilizado primeiramente pelos cristãos, para designar idéias contrárias à outras aceitas,[1] consideradas como "falsas doutrinas". Foi utilizado especialmente pela Igreja Católica e as Igrejas Protestantes, estas argumentam que heresia é uma doutrina contrária à “Verdade” . Ai vem a pergunta “Verdade de Quem ? e para manipular o povo a favor de Quem?”.

A única Verdade Absoluta é a contida nos ensinamento do Mestre JESUS. Pois são verdades universais e em favor de todos.


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domingo, 10 de fevereiro de 2013

TEMOS QUE SER ÚTEIS

Como se faz um bom perfume?,vamos tentar responder dentro de meu pouco conhecimento sobre isso... penso eu, pela mistura de essências aromáticas (óleos essenciais), álcool e água que vai resultar um produto de aroma agradável, para uso pessoal ou então para ser aplicado a um ambiente.
Se isolarmos esses componentes o resultado seria o mesmo?,  não, o álcool tem suas propriedades e utilidades, assim como as essências e a água, porém, isoladamente, nenhum deles consegue produzir o resultado final daquela misturanão é?
E se mudarmos os tipos de óleos e essências, haveria outros resultados? Sim, porque cada essência contribui com um toque especial para a obtenção do perfume, dependendo de uma escala de evaporação, há, por exemplos, os toques amadeirados, os cítricos, os florais.


Alguns óleos essenciais entram ainda como fixadores porque têm as chamadas notas básicas ou de maior duração, servindo de base para a fixação das demais essências.
O mesmo se pode dizer em relação à qualidade do álcool e da água utilizados na preparação, pois sua variação vai interferir na qualidade do produto final.
Em resumo, um bom perfume depende da qualidade específica de cada “ingrediente” utilizado e do conhecimento técnico daquele que faz o preparo.

''Numa corrente mediúnica é a mesma coisa!''

A corrente se compõe de médiuns, cada um com características particulares,  alguns se assemelham e procuram estar juntos, seriam talvez, do grupo “óleos essenciais”, ou quem sabe do grupo “álcool”, ou do grupo “água”. Porém, cada um, não importa a “classificação”, vai dar sua contribuição particular para o resultado final: uma corrente mediúnica equilibrada em ação.
Mas, mudando um pouco as coisas, e se acontecer uma “rebelião”? E se os “médiuns-óleos essenciais” resolverem agir como “álcool”, ou então como “água”? E se estes últimos também resolverem agir como outra coisa que não seja da sua natureza? E se nenhum deles souber exatamente quem é, quais são as suas aptidões, nem para quê foi chamado ali? O que vai acontecer?
No mínimo, aquele “laboratório” vai virar uma grande bagunça, e muito “material” ficará sem uma destinação inteligente, perdido... Nem “perfume”, nem “ingredientes”...
Parece bobagem minha, mas é o que muitas vezes ocorre no campo mediúnico― e “nas melhores famílias”, nos Terreiros mais bem intencionados e organizados,  porque as orientações dos guias e do dirigente da casa, por mais claras que sejam, estão sujeitas a “interpretações” da parte dos membros da corrente mediúnica e não se pode prever nem controlar o que anda na cabeça dos outros, pois cada um entende as coisas ao seu modo,dentro de suas limitações.


Acontece que cada membro da corrente é responsável por seus atos (inclusive pensamentos,emoções e atitudes).
Isso quer dizer que cada um de nós, membros de um trabalho espiritual, precisa olhar dentro de si e ver, em primeiro lugar, onde e como se “classifica”: que tipo de “ingrediente” tem sido, como tem contribuído para o resultado final (o objetivo do grupo), e onde e como pode melhorar seu desempenho.
Cada um de nós precisa se perguntar, basicamente: “Que tipo de pessoa eu sou, quais são minhas aptidões e minhas deficiências?”; “Como eu me preparo interiormente para uma tarefa (no campo material e no espiritual)?”; “Estou aqui, por uma escolha consciente, ou vim por medo, ou porque alguém pediu, ou por que o pai joaquim disse que eu deveria frequentar um terreiro que me sentisse bem? “Aceito a tarefa que me foi designada, ou minha real vontade é estar no lugar de outro?”; “Como reajo diante de circunstâncias inesperadas; como recebo uma crítica; como recebo um elogio?”; “Preciso de elogios constantes para trabalhar, ou encontro satisfação pelo resultado final do trabalho de grupo?”. Isso, pra começar e lembrem-se do meu comentário sobre ''tocar o adjá a cada feito dentro da casa''
Em resumo, cada um de nós, médiuns de corrente, precisa se conhecer, cuidar de si mesmo e se aprimorar, para definir objetivos e fazer escolhas conscientes. Só assim a nossa participação nos trabalhos espirituais será proveitosa para o nosso crescimento e para o nosso aprendizado, e só a partir desse crescimento e aprendizado pessoal é que poderemos prestar auxílio aos outros.
Se não cuidarmos da qualidade das nossas energias, como será possível doarmos algo de bom aos outros na hora do passe ou do auxílio em algum trabalho interno em nossa casa?
Tudo isso dá trabalho: exige humildade, determinação, vontade firme, perseverança, paciência, autoestima, autoconfiança, capacidade de doação, paciência com o pai de santo...
Mas, como tudo na vida, é uma tarefa a ser cumprida aos poucos, dia após dia, sem pressa, sem atropelos, cada um respeitando o próprio tempo, suas necessidades e limites, sua natureza íntima. Quem é “óleo essencial” só poderá contribuir como tal; e isto vale também para quem é “álcool” e para quem é “água”.
Não adianta querer ser ou parecer outra coisa...
Importa lembrar, sempre, que cada um tem uma contribuição importante a dar,lembrem-se quando o pai joaquim dá o exemplo do leite necessário para ele fazer o queijo que nos alimenta e cada um contribui com uma determinada quantia de leite,que na somatória, sirve para se chegar ao produto final esperado.
E o mais bonito de tudo, no final das contas, é que juntos nós vamos produzir “um perfume” único e inconfundível, que irá envolver a todos, tornando a nossa vida diária um tanto mais bela e agradável, além de poder ser levado a outras pessoas, pelo simples toque de uma brisa, ou por uma gotinha distribuída aqui e acolá...
Enfim, essa “experiência” vai valer a pena!
É algo que enriquece nosso “currículo”! E que leva outras tantas pessoas a buscarem também uma atividade que as satisfaça; incentivando em todos nós o firme propósito de nos tornamos bons “ingredientes” nas mãos sábias da nossa doutrina, este grande livro onde todos nós podemos aprender e, ao mesmo tempo, ajudar á escrever

Que zâmbi, os orixás, os mentores e guias nos amparem e auxiliem, para que estejamos atentos ao chamado do nossas obrigações, no momento em que a mediunidade desperte em nós.
Que estejamos de mente e coração abertos no sentido de sermos úteis em nossa caminhada dentro de nossa religião,lembrando sempre que: “Sempre fica um pouco de perfume nas mãos de quem oferece rosas”...

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QUARESMA

Todo o ano, após o carnaval, surge novamente o período da quaresma, um ritual cristão mais propriamente da igreja católica, sendo que as demais igrejas denominadas evangélicas e até algumas espíritas, não possuem e não respeitam esse ritual.
A palavra quaresma, se traduz do latim, quadragésima, é para os católicos um período de orações e sacrifícios e que antecede a maior festividade do catolicismo: A Ressurreição de Jesus Cristo(para nós oxalá), ou seja, a Páscoa.
Esse período de orações, reflexões e jejuns inicia-se na quarta-feira de cinzas e segue até a quinta-feira maior ou quinta-feira santa, ocasião em que se comemora a última ceia de Cristo com seus apóstolos, e termina no sábado de aleluia.
O período da quaresma são quarenta dias após o carnaval, mas se contado em sua totalidade, daria uma soma de quarenta e sete dias, porém como os domingos já são santos para os católicos, eles não são contados, ficando assim somente quarenta dias.
Nos terreiros,templos e casas  de umbanda é comum os trabalhos seguirem em ritmo normal, realizando um culto de umbanda onde os pretos velhos nos iram nos limpar e nos redimir dos atos praticados no carnaval (festa da carne), e afastarão os espíritos inferiores que normalmente se aproximam das pessoas durante o carnaval, pois mesmo na umbanda, as entidades de luz, afastam-se durante os dias de festividade de momo.
Dentro das casas de candomblé, hoje em dia existem variações com relação a esse ritual: os antigos zeladores para serem aceitos pela comunidade local, a exemplo do que faziam os negros e negras da época, entravam para as irmandades da igreja católica, e seguiam seus rituais e preceitos, assim sendo, introduziam dentro do candomblé o ato de se resguardar a quaresma, ou seja, a casa fica fechada durante os quarenta dias desse rito.
Comumente vemos casas de angola e mesmo algumas de jejê ou kêtu que mantêm suas festividades suspensas, pois acreditam que: "o santo está dormindo", ou seja, afastado da terra e que somente exú (guardiões) responde e governa nesse período.

 No sabado de aleluia tocam o adarrun - toque sagrado para invocar os orixás de volta ao nosso plano astral.
Porém, hoje em dia, com a forte atuação das religiões afro-brasileiras, esse tipo de ritual vem sido abolido em grande maioria das casas de candomblé, pois, conforme dizem seus zeladores: "trata-se de um ritual cristão e não do axé do orixá", assim sendo, não tem nenhum motivo para que se mantenha na atualidade. Até porque, hoje estamos reconhecidos como religião e vivemos um tempo de "Liberdade" de culto.
Um outro fator que com certeza contribuiu e muito para a introduçao desse preceito no candomblé, foi o fato de que os negros eram proibidos por seus "donos" a praticarem a religião de seus antepassados e assim sendo, primaram pelo sincretismo cristão.
Mesmo em meados do século XX, ainda era comum a polícia perseguir os templos de umbanda e candomblé, ocasião em que prendiam todos que se encontravam naquele local, então, os sacerdotes e sacerdotisas continuaram a manter o culto da quaresma como forma de mostrar uma "submissão" ao cristianismo, afastando assim a idéia de culto demoníaco, que erroneamente se tinha de nossa religião.
Hoje, com o avnço das leis, muitas casas, aboliram esse ritual, e sendo assim, podemos até mesmo ver saídas ou obrigações de santo durante os quarenta dias que se seguem após a folia.
Se esse ou aquele está certo ou errado, não me compete dizer, apenas posso afirmar que, se cultuando ou não a quaresma, o que realmente importa é que sigamos fielmente as orientações dos nossos guias,aqui na T.U.O.D,trabalhamos normalmente no período de quaresma  não nos importando com os ritos e nem com a liturgia expressas por outras denominações.
Não nos importa o ritmo de cada casa ou de seu sacerdote, 0 que importa realmente, é que sejamos fiéis à casa que nosso Orixá escolheu, pois ele com certeza sabe o que é melhor para seus filhos praticantes.

O mais importante que ensinamos aqui em nossa casa é que a umbanda jamais irá proibir seus filhos de se divetirem desde que observados os devidos cuidados que constam em nosso regimento

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BULLYING NOS TERREIROS DE UMBANDA


 Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física e/ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, "tiranete" ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz (es) de se defender ou se esquivar de agressões físicas ou verbais.

 Recentemente, o termo entrou em evidência com o apoio da mídia e com a declaração de vitimas, que vem assumindo um papel importante para o controle desta situação,tentando coibir sua prática nas mais diferentes esferas de nossa sociedade.
Pois bem! como sacerdote umbandista, procuro enxergar de dentro pra fora da religião e percebo, junto a relatos de frequentadores e médiuns de casas umbandistas, que a pratica do bullying é bem clara e tratada de forma distorcida por zeladorias e administrações espirituais.
Boa parte da pratica do bullying é endossada ou justificada pelo ‘’guia’’. O guia fez, o guia falou, o guia mandou...Tudo isso em abraço com a tal da inconsciência,numa clara demonstração de auto-sugestão,totalmente manipulada pela vontade física, como dizemos aqui na T.U.O.D.

São casos de exposição, de ameaças, de repressão e de medo, fornecidos de forma gratuita,que alguns conjuntos médiuns/entidades realizam para impor um respeito que seus méritos dentro da casa ou da religião nem sempre condizem.
Todo médium que aceita essa condição, não pode ser encarado como vitima, e sim como conivente da situação,pois o que mais peço aqui em casa é que todos os problemas me sejam trazidos para que possamos elaborar juntos  uma possivel solução.


Alguns alegam um medo extremo da situação e não têm coragem de dar queixa,reclamar de seu algoz e acabam por abandonar  a casa e as vezes até a religião por julgarem que em todos os lugares será sempre da mesma forma.
 Outros, em um devaneio de fé (?), acham tudo normal e totalmente espiritual, o que acaba assim fortalecendo o processo dentro da casa fomentando cada mais médiuns querendo exercer autoridade em cima de outros irmãos,quando cabe ao zelador(a) ordenar as coisas e assuntos do terreiro.

Entidade ou Guia, orienta, não aponta o dedo. 
Entidade ou Guia, sabe o que significa o voto de sigilo mediúnico,
sendo assim, não expõe a vida do outro como se fosse um palco para alguns rirem e outros se amedrontarem.

Entidade ou Guia, não denigre, não ofende, não xinga e nem passa por cima do próximo,
faz o bem sem olhar a quem.

O processo mediúnico, religioso e espiritual dentro da umbanda,cria condições, para todos, tratarem os seus excessos e as suas limitações,há aqueles que abusam deste mecanismo,fazendo da sua sombra interior o coadjuvante perfeito para esta pratica hedionda.
Não aceite!

Diga não ao bullying dentro da umbanda


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