quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

ESPÍRITOS E MEDIUNIDADE

Sempre comento aqui em nosso centro que,se todos os médiuns (me refiro apenas aos casos que conheço) que passam por experiências mediúnicas,que já tiveram ou tem contato com alguma face de sua mediunidade se propusessem ao desenvilvimento mediúnico não haveriam terreiros de umbanda,centros kardecistas etc sufucientes para abarcar esta enorme quantia de pessoas,pois médiuns necessitados de desenvolvimento e aprendizado existem aos montes...
Atendemos e averiguamos um sem fim de casos onde as pessoas convivem com inúmeros sintomas mediúnicos,ás vezes há muito tempo  e na maioria dos casos devido ao desconhecimento destes assuntos,pensam serem portadores de ‘’anormalidades ou distúrbios mentais’’.
Pensam que estão padecendo de traumas emocionais,psicológicos e mais uma infinidade de opções ,mas teimam e relutam em aceitar o simples fato de serem médiuns e de possuírem uma missão á ser desenvolvida,lapidada e praticada.
Ouvimos de consulentes as mais variadas indagações acerca desta notícia, que para nós,praticantes é tão bela e normal em nossas vidas,mas para algumas pessoas soa como uma noticia triste acerca de um desastre,uma doença incurável etc,
‘’Sou mesmo,essa coisa aí ?’’ (médium)
‘’Não sou louca né?,isso é uma doença?’’
‘’Vou me curar ou me livrar disso um dia?’’
‘’Sou obrigado á ser médium?’’
E por aí vão,mais uma infinidade de questionamentos acerca deste assunto que nem vou mencionar aqui,para não prolongar demais este assunto...
 O medo de ter problemas mentais impede muitas pessoas de falarem abertamente sobre o assunto. "A literatura médica diz que de 15% a 30% da população tem algum tipo de vivência sobrenatural. Essas pessoas não contam para ninguém por medo de acharem que estão loucas"ou serem discriminadas por parentes e amigos (parentes e amigos não deveriam agir assim,mas...)


Existem dentro do fenômeno mediúnico, diversas maneiras da  mediunidade  se apresentar á alguém,sendo estas características totalmente pessoais á cada indíviduo,mas algumas perguntas podem ser feitas e através de suas respostas já é possível averiguar a forma e a intensidade de manifestação mediúnica que alguém possa externar:
‘’Você já viu vultos escuros (trevosos), brancos (espíritos de luz) ou um ser espiritual nitidamente ou não?
Se não viu, já sentiu uma presença espiritual em forma de impressão, sensação no canto dos olhos, atrás de você ou como se “alguém” passasse bem rápido na sua frente?
Já teve a impressão, sensação de que “alguém” estava te observando, espionando?
Já teve a impressão,durante seu sono,ver-se em sonho, não poder se mexer e tentar desesperadamente mover-se ,gritar,chamar alguém e não conseguir e dali á poucos segundos,sua voz e movimentos irem retornando vagarosamente?
Já viu alguma pessoa ou lugar em sonho,tendo certeza que estes lhe eram desconhecidos e tempos depois encontrar-se com esta pessoa ou lugar?
Já se sentiu flutuando ,voando ou caindo em sonhos?


Todas estas perguntas e mais uma infinidade delas,servem para meu diagnóstico e compreensão da situação,mas  principalmente para afirmar que se algumas delas ou todas tiveram ‘’sim’’ como resposta,não existe nenhuma doença,distúrbio,patologia de qualquer espécie e sim apenas sua mediunidade se aflorando e lhe convocando ao trabalho.
Julgo importante salientar,pois vejo isso acontecer (até com certa frequência) o fato de alguns médiuns acharem que é possível se barganhar com a sua mediunidade,propondo ás vezes presentear seus guias e orixás em troca de liberação da missão...
Ora, isso jamais irá acontecer,o astral,espíritos e guias não precisam de presentes,mimos e muito menos propostas desta espécie,precisam ,única e exclusivamente de um plano pré definido se concretizar em nosso carma,para que possam evoluir e nos fazer melhor enquanto encarnados neste plano de depuração.
Os espíritos estão o tempo todo ao nosso redor,tanto os bons como os maus espíritos sempre nos assistem por diversos motivos,e será quase impossível á qualquer pessoa que carregue um pouco de sensibilidade mediúnica não percebê-los ou senti-los próximos.
O que vai definir a intensidade e o tempo que eles irão permanecer próximos á nós ,visíveis ou não,é o motivo pelo qual este espírito está próximo,podendo ser uma simples visita ou até mesmo um início de obsessão.
Alguém bem atento á leitura,deve estar se perguntando : Porque ele está abordando na mesma postagem ‘’mediunidade’’ e espirítos?
Por um simples motivo: Onde há espíritos, há médiuns e vice versa...
Logo, é muito comum vermos inúmeras pessoas achando-se em problemas de ordem espiritual,,estarem sendo ‘’vitímas’’ de amigos e parentes desencarnados que ainda,por algum motivo não se desligaram completamente da crosta e do plano fisíco.


Quando isto acontece,quase sempre um ou mais membros da família ou do círculo de amizades próximas ao desencarnado estão sendo ‘’vampirizados’’ em seu tônus vibracional pelo espírito desencarnado á fim de conseguir permanecer neste plano denso para satisfazer sua saudade ou demais necessidades.
Estas pessoas,quase sempre são escolhidas por sua mediunidade mais destacada em relação aos outros próximos deste advento,ou ao contrário,por estarem debilitados espiritualmente,o que os tornam mais vulneráveis ao processo obsessivo.


O ato de estar vivendo uma enfermidade desta envergadura e simplesmente ignorá-la,pode se tornar fatal ao espírito obsessor e á pessoa obsediada,pois estarão expostos á um choque vibracional contínuo e constante,o que acontecendo por longo período pode levar o obsediado á morte por excessiva perda energética e o obsessor ás fundas planícies umbralinas para se redimir de seus egoístas atos.

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TUOD Tenda de Umbanda Ogum Delê

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

BEM CURTINHA...

Para que nossa vida material e espiritual ande, a energia circule e os nossos sonhos e objetivos se concretizem é fundamental nos libertarmos de nossos "demônios"ou ''encostos'' Eles são os nossos medos internos que nos impedem de avançar. 

É o medo da crítica, do que os outros vão pensar, o medo de fazer mudanças,medo das broncas, nos acomodando, e tantos outros que variam conforme nossas responsabilidades vão aumentando.Como sempre é dito aqui em casa,quando crescemos dentro de nossa casa é normal nossos afazeres também aumentar,pois sempre irei delegar poderes á quem está ao meu lado.Estes medos tem um único proposito nos fazer menor, eles sempre aparecem no momento em que estamos em via de concluir um projeto, assumir uma postura perante uma situação, ou por terceiros que tentam dominar nossa mente com críticas destrutivas. 

Não deixemos que ninguém controle nossa energia, pois nos tornamos vulneráveis e acabamos fazendo para os outros e não para nós. Cada um tem uma jornada, um grau evolutivo e uma percepção diferenciada sobre determinados assuntos. O fato é que os resultados aparecem quando somos um pouco "irresponsáveis" ou ousados perante aquilo que assumimos como nossa missão.


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♫ ♪ EU VIM BATER MINHA CABEÇA...♫ ♪


Voltando á falar sobre isso:
Bater cabeça no terreiro
Dentro da liturgia de umbanda, existem alguns rituais que são parte importante do ato de reverenciar e respeitar os orixás e guias de nossa casa. Um filho de fé quando entra em um terreiro de umbanda,o que frequente ou qualquer um, não entra de forma aleatória, pede licença ao dono da casa que zela na ação de resguardar os aspectos espirituais da casa. Na chamada tronqueira, ficam os assentamentos dos Exús e Pombagiras, com elementos específicos que são antenas e agem como pára-raios evitando que forças degeneradas adentrem o terreiro. No salão ao entrar cumprimenta todas as forças da casa (cantos) fazendo os sinais ritualísticos, reverenciando o alto e embaixo a esquerda e a direita do terreiro, no altar (Pegí ou Congá) pede licença aos Orixás e guias protetores que comandam a  casa espiritual. Estas reverências são tanto para o médium entrar no aspecto da espiritualidade do Templo e ao mesmo tempo mostra todo um respeito sobre a espiritualidade de umbanda.

Quando inicia-se os trabalhos espirituais, seguindo a liturgia que fora determinada pelo dirigente espiritual da casa, em um momento entoam-se cânticos de abertura de poderosas forças de correntes espirituais, na  chegada do guia chefe do congá,  momento que o médium inclina-se e ao tocar a cabeça no solo puro, devidamente preparado, apresenta seu Ori a Olorum, aos Orixás e guias protetores. Mostrando o respeito e se apresentando ao trabalho edificante da espiritualidade. Este rito é o contato com o sagrado, é o momento de pedir à Oxalá a benção pelo trabalho que vai executar na espiritualidade.
Em relação á bater cabeça ao Pai/Mãe de Santo da casa,demonstra-se todo carinho que se deve ter nele(a), respeito á sua experiência, aos anos de religião e ao trabalho em lhe ensinar a doutrina.
Demonstra-se respeito ao guia feitor que lhe conduz espiritualmente e responde junto ao astral acerca de todo o processo de seu desenvolvimento perante ás suas entidades e aos orixás regentes de seu Pai/Mãe de Santo.
O ato de bater cabeça é o respeito, é a reverência, é a entrega de sua matéria para as correntes do bem dentro do culto que se abre dentro do terreiro de Umbanda.


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CARTA Á QUEM POSSA INTERESSAR

Muitos médiuns e até alguns frequentadores de minha casa, me perguntam porque recrimino tanto alguns sites,blogs e num aspecto mais amplo,informações na internet em geral sobre nossa religião.
Ora,leio cada absurdo,cada informação equivocada, chegando a conclusão que não tem como, um médium inexperiente não se perder nas armadilhas da grande rede e se confundir em seu aprendizado.
Jamais poderia ser permitido mostrar-se de forma tão explícita as entranhas de nosso culto á pessoas,neófitos,iniciantes ou não e incrédulos que não tem a menor obrigação de compreendê-las,pois sabemos nós quão plural é, a variedade de formas de se fazer umbanda.
Ciente disso,entendo cada vez mais que, as tentativas de alguns grupos,centros,faculdades de teologia em normatizar ou padronizar a nossa umbanda são uma enorme perda de tempo e esforços infundados,não sei porque os ‘’detentores do conhecimento’’ dentro de nossa religião não compreendem de uma vez por todas que é justamente esta pluralidade de culto que torna nossa umbanda tão fascinante e mística ao mesmo tempo e jamais serão padronizadas á uma única forma de se fazer,pois cada casa,ilê,terreiro,centro etc, possuem dentro de seu DNA espiritual, uma enorme carga hereditária proveniente de suas origens,do aprendizado de seus fundadores e de suas ramificações espirituais e físicas que nunca irão adulterar seu jeito de trabalhar em prol de uma vontade física de meia dúzia de arrogantes que se acham donos da razão,pois não sei se sabem estes doutores da umbanda,o astral é contra esta padronização,ou codificação como alguns denominam...
Muitas casas estão nascendo atualmente ao redor do mundo,porém nascem nuas de fundamentos e ricamente vestidas de suposta intelectualidade! – o que quero dizer?; que muitos Pais/Mães de Santo (cada vez mais) acham que podem substituir vivência,permanência,aprendizado dentro de terreiro por livros,apostilas,horas de navegação e cursos disso e daquilo.
Ora me perdoem quem esteja fundamentando seu terreiro assim,mas jamais pode se trocar a experiência adquirida com a convivência de situações,visualização e aprendizado de trabalhos,camboneamento de entidades,participação nas rotinas de uma casa santa,por uma série de livros da moda que são escritos com mais interesses comerciais do que didáticos, me perdoem os órgãos,terreiros,escolas e demais instituições que ministram cursos on line, EAD´s sem supervisionamento e cursos apostilados...vocês sabem que estão fomentando o charlatanismo, o auto sugestionamento,etc o despreparo completo de pseudo-médiuns que podem até tentar,mas jamais estarão devidamente preparados e aptos ao sacerdócio e muito menos aos problemas espirituais e as demais adversidades que surgirão na estrada.
Concordo plenamente que alguns núcleos umbandistas devam abandonar o ‘’biblismo’’ e o ‘’igrejismo’’ e gradativamente modernizar um pouco o formato de seu culto,seus regimentos,seus costumes,mas daí a se ‘’dessincretizar’’ totalmente nosso culto,julgo totalmente desnecessário e arriscado:
Desnecessário, pois nossas imagens,nossos tambores,nossos paramentos, em nenhum momento nos remetem ao primitivismo de nossa religião e sim em instrumentos de trabalho e motivadores de fé
Arriscado,pois estaríamos adulterando um formato de culto que já está enraizado em nós desde nossos ancestrais e todas as vezes que perdemos ou modificamos a essência de alguma coisa,jamais á recuperamos em sua íntegra.
Vejo nossos órgãos competentes atuando de forma conivente e acolhedora ao charlatanismo e mercantilismo em nossa religião,pois se um ‘’marmoteiro’’ qualquer se põe á atender incautos,cobrar trabalhos,realizar inúmeros falsos prodígios em nome de nossa amada religião,porém em seu recinto ostenta um quadro de alguma federação,comprovando que o mesmo está em dia com sua mensalidade/anuidade,vocês querem que eu acuse quem?
Onde está o supervisionamento que as federações que nos cobram mensalidades deveriam realizar,para comprovar a pureza e a competência de um terreiro ao atendimento e a iniciação de médiuns?
Onde está a averiguação á falsos sacerdotes (izas) que se utilizam de nossa religião apenas como forma de sustento,abandonando a religiosidade de lado e fazendo subir o número de pessoas descrentes e desiludidas acerca de nosso culto.
Como sempre digo e devem os ‘’ícones de sabedoria’’ de nossa religião saber também,nossa umbanda nem é e nunca será uma religião de massa, de milhões de adeptos,até porque não fazemos parte de uma seita convertedora qualquer e sim somos uma religião (odeio quando a denominam seita)onde as pessoas se achegam por adesão,logo se não tivermos bons disseminadores de nossa imagem e de nossos ritos,estamos fadados á cada vez mais ficarmos apenas com as sobras de outras religiões.
Dentro deste cenário sócio-cultural-didático ,onde surgem sacerdotes,chefes de terreiros e pais de santo aos montes,vejo muito gente tentando se municiar de informação,mas não se vinculando sériamente ao trabalho caritativo,o que para o astral deixa uma enorme lacuna,totalmente inabitável.
Vejo este pouquíssimo conhecimento filosófico,apresentado por estes mercantilistas de nossa fé,adulterarem tanto nossos fundamentos,promovendo uma modernização descabida,enquanto magismos verdadeiros vão se perdendo e cada vez mais aparecendo  corruptelas vazias de axé em seu lugar,profanando ritos antiguíssimos,vindos de um período antecessor á anunciação da Umbanda feita pelo Caboclo das sete Encruzilhadas.
A idéia do axé e da permissão sacerdotal fácil,sem muita dedicação,sem empenho,sem renúncias,sem obstinação, seduz um número cada vez maior de tolos que se intitulam médiuns,porém desconhecem seu verdadeiro perfil exigido pelas esferas superiores,e é justamente isso que estes malditos cursos prometem: aprendizado sem abstinêcia de nada em suas vidas,podendo ir-se aos cursos e antes da aula, tomar uma cerveja e comer uns petiscos num bar próximo...e ainda acham que isto tem validade?acham que o desconhecimento de informações passadas apenas á médiuns, dentro de um desenvolvimento mediúnico não irão lhes fazer falta?
Acham que podem superar com livrinhos,anos de contato ‘’in loco’’ com as mais variadas situações que a prática mediúnica lhes descortina ao conhecimento?
Estes pseudo-médiuns vagueiam de casa em casa e não conseguem se fixar em lugar algum pois sua vaidade, egocentrismo e pouca experiência não lhes permite e ainda culpam á tudo e todos por serem tão volúveis sem saber, desconhecendo o sábio ditado que: ‘’pedra que rola muito não cria limo’’
Acham que suas casas e suas zeladorias são sempre culpados pela sua própria incompetência em continuar trilhando o as vezes árduo caminho umbandista,justamente por ter costumes,hábitos e manias á tanto tempo arraigados em seu estereótipo que não mais conseguem se desvencilhar deles.
Até quando vamos ter que conviver com as asneiras que os ‘’baluartes’’ de nossa umbanda tentam pregar,não no sentido de modernizar ou codificar propriamente a umbanda,mas sim realizarem propagandas subliminares de suas instituições?
Até quando verei minha casa ,que á 16 anos realiza um trabalho assistencialista e digno de nossos ensinamentos,num sentido generalizado,ser difamada,denegrida por conta de alguns péssimos representantes de nossa fé,que somente se utilizam de nossa religião e mal conhecem seus fundamentos?
Até quando terei que ouvir tristes relatos de pessoas que foram lesadas,roubadas,extorquidas,chantageadas,agredidas,abusadas sexualmente,etc e tiveram tantos traumas no contato com nossa religião, que hoje mostram-se totalmente descrentes da possibilidade de ainda existirem bons e honestos trabalhadores de nossa seara.
Quanta sujeira ainda teremos de ver acontecer e os supostos órgãos competentes de nossa religião nada realizarem para coibir este circo que algumas casas  estão tentando transformar nossa umbanda.

Quero e concordo com a intromissão de órgãos/pessoas competentes em minha casa,não com o intuito de codificar,padronizar ou regimentar a minha forma de praticar caridade,mas sim para supervisionar a qualidade de meus trabalhos,a transparência e a honestidade de nossos atendimentos e verdade de nossas entidades, se não for prá isso, suas mensagens,convites para eventos,e-mails de congratulações regados de elogios interesseiros e bajuladores se fazem totalmente desnecessários em meu terreiro de umbanda

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