Já tivemos inúmeros casos de obsessão aqui em nossa casa, enviados á nós por casas kardecistas,por os julgarem ''casos densos demais''
Lá,cura-se a obsessão, nos centros kardecistas, branda e lentamente,
mediante a doutrinação do obsessor, e, como este freqüentemente tem
numerosos companheiros, o doutrinador tem de multiplicar os seus
esforços.
O obsessor, quando se atirou a pratica do mal, usou do livre arbítrio
concedido por Deus a todas as criaturas, e o kardecista, no seu
rigorismo doutrinário, procura demonstrar-lhe o erro, encaminhando-o
para a felicidade. E, nesse elevado empenho, discute, ensina, pede, até
convencê-lo,tentando o ganhar pelo cansaço,como digo.
O obsessor sempre resiste e cede demoradamente. Por isso e para
restaurar as forças físicas do obsedado, o kardecista, paralelamente à
doutrinação, faz um tratamento de passes. Assim, cura o paciente e ao
mesmo tempo regenera o agente do malefício.
Na umbanda, o processo é mais rápido. O kardecista é
um mestre; o filho de Umbanda é um delegado judiciário. Entende que
pode usar do seu livre arbítrio para impedir a prática do mal.
O espírito, o protetor, é, na Linha Branca de Umbanda, quem se
incumbe da cura. Inicialmente, verifica o estado fisiológico do enfermo,
para regular o tratamento, dando-lhe maior ou menor intensidade. Em
seguida, aconselha os banhos de descarga, para limpeza dos fluidos
mais pesados, e o defumador para afastar elementos de atividade
menos apreciável. Investiga, depois, a causa da obsessão e se a
encontra na magia, realiza imediatamente o trabalho propiciatório de
anulação, e igual ao que determinou a moléstia. Freqüentemente, basta
esse trabalho para libertar o obsedado, que fica, por alguns dias, em
estado de prostração.
Nós aqui na T.U.O.D,temos uma visão bem diferente do kardecismo neste tema,não permitimos que o obsessor fique em contato com o obsedado,sugando-lhe mais ainda energia vital,entendemos que ele deve primeiro ser removido desta aliança,para depois utilizando-se também de seu próprio livre arbítrio siga em rumo de seu aprendizado e evolução
Se a causa da doença (permitam-me o vocábulo) era antiga e o doente
não se refez logo, e nos casos que não são ligados a magia, o protetor
afasta o obsessor, manda doutriná-lo, e se o rebelde não se submete é
levado para regiões, ou estações do espaço, de onde não pode
continuar a sua atuação maléfica.
Não raro, quando o obsedado não assiste à sessão em seu benefício, o
protetor, atraindo-o durante o sono, por um processo magnético, traz o
seu espírito à reunião, e incita-o a reagir contra os estranhos que
desejam dominá-lo, mostra-lhe que não está louco e que deve provar,
com a sua conduta, a sua integridade mental.
À medida que os obsessores são afastados, para que o organismos do
paciente não se ressinta da falta dos fluidos que lhe são retirados,
fazem-se lhe passes, e, finda a sua incumbência, com a restituição
daquele a si mesmo, pede-lhe o protetor que procure qualquer médico
da Terra ou do espaço, para seguir um tratamento reconstituinte, para melhor resultado
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