terça-feira, 17 de setembro de 2013

A CONDUTA NOS TEMPLOS UMBANDISTAS

Muitos que me conhecem ou convivem comigo sabem que tipo de pessoa eu sou e como me comporto, tenho minhas opiniões acerca de nossa religião muito bem definidas e imutáveis e não adianta estes  PDS e MDS feitos em cursinhos á distância,ou ainda aqueles que assistem vídeos na internet,participam de palestrinhas on line,ou ainda vagueiam de casa em casa para aprenderem como se faz um culto,e depois utilizam o que viram em suas casas, virem com muito modernismo e transformações nas leis milenares de nossa sagrada umbanda por que não vou aceitar nunca.

Não adianta virem me dizer que culto de umbanda e bagunça podem harmoniosamente se misturar,pois a umbanda está se modernizando que não vou acreditar,isso é conversa de marmoteiro arvorado de sacerdote,ou pior...
Para se fazer religião não basta ler,tem que praticar,para entender um terreiro não basta assistir á um culto e sim frequentá-lo e ver tudo o que acontece ''por trás das cortinas'',não basta saber cantar uns pontos e achar que já sabe utilizá-los de forma e maneiras corretas,não basta vestir branco e não entender os seus reais significados,para ser umbandista tem que se ver como umbandista ,como eu disse em doutrina,vivenciar as rotinas,problemas,entraves e toda a imensidão de situações que devem ser aprendidas por seus praticantes,aprendizado este que jamais se aprende lendo apostilas ou participando de cursinhos disto ou daquilo,pois só a convivência com a esfera de um terreiro gera bagagem suficiente para suprir as futuras necessidades da prática mediúnica.
O sucesso dos trabalhos efetuados em uma sessão espiritual dependem, em grande parte, da concentração e da postura de médiuns e assistentes presentes.
Os templos umbandistas são locais sagrados, especialmente preparados para atividades espirituais, e que têm sobre seus espaços uma cúpula espiritual responsável pelas diretrizes básicas de amparo, orientação e segurança daqueles que, os buscam ali a solução ou o abrandamento de seus males, ou dos que emprestam sua estrutura física para servirem de veículos à prática da caridade.
Apesar disto, alguns participantes julgam que, por tratar-se de culto de invocação, não se deve dar a devida atenção e respeito, sendo tais virtudes ausentes nestes indivíduos.
 Respeito, palavra que muitos bradam quando são contrariados, mas que cai no esquecimento daqueles que muito ofendem.

Tenho visto, para minha tristeza, que alguns dirigentes de terreiros deixam muito a desejar no que se refere ao assunto em pauta. Permitem que pessoas de má índole façam parte de seu quadro médiúnico; permitem aconchegos e conchavos; são muito tolerantes ao permitirem ingressar no salão de trabalhos pessoas com trajes incompatíveis com o que se realiza ou pretenda realizar. Permitem conversas paralelas, algazarras, exibicionismos, bajulações etc., esquecendo-se que tais comportamentos atraem e "alimentam" os kiumbas desqualificados, que, aproveitando-se das vibrações negativas emanadas por estas pessoas, desarmonizam e quebram a esfera fluídica positiva, comprometendo assim os trabalhos assistenciais.
Devemos lembrar que o silêncio e a pureza de pensamentos são essenciais para um bom andamento de um gira ou culto.
 Tenho observado também que alguns assistentes, e mesmo alguns médiuns, dirigem-se desrespeitosamente aos espíritos trabalhadores. Debocham de suas características e duvidam de sua eficiência. Entretanto, quando passam por uma série de sofrimentos físicos e espirituais, tendo recorrido inclusive a médicos, sem êxito, recorrem àqueles mesmos espíritos que outrora foram alvos de sua indiferença. Restabelecidos, atribuem sua melhora ao acaso.
Devem, médiuns e assistentes, observar o silêncio e o pensamento em situações ou coisas que representem fluídos do bem. Este procedimento tem como conseqüência a irmanação energética com os espíritos, decorrendo daí o derramamento sobre o terreiro do elixir etéreo da paz e da fraternidade.
O que se consegue do mundo astral é, antes de tudo, fruto da bondade e do merecimento de cada um.


A conduta reta e positiva deve ser a tônica em uma agremiação umbandista, para que os Guias e Protetores possam instalar no mental e no coração de cada participante sementes de bondade, amor e proteção. A homogeneidade de pensamentos é instrumento de poder do ser humano, rumo a concretização de seus desejos, sendo fundamental que se apresentem límpidos e sinceros em qualquer casa de Umbanda.


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TUOD Tenda de Umbanda Ogum Delê

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