segunda-feira, 17 de setembro de 2018

VOCÊ JÁ PAROU PRÁ PENSAR...


Você já parou prá pensar o quanto minha vida é diferente da sua?
Você já parou prá pensar que por muitas vezes, eu  também estou cansado ou saturado com tudo?
Você já parou prá pensar que, enquanto você pode escolher se quer ir ou não á um gira, eu não tenho opções?
Você já parou prá pensar, quantos casamentos, aniversários, batizados, etc ... eu não posso comparecer, pois  atrapalharia o andamento dos trabalhos, enquanto você vai normalmente á estes eventos, bastando avisar sobre sua ausência?
Você já parou prá pensar que pode  escolher com quem quer ou não quer conviver ou mesmo manter em sua vida, enquanto eu tenho que abrir os braços á todos?
Você já parou prá pensar que em determinados dias você não tem paciência para ouvir reclamações , solicitações ou pedidos nem de seu companheiro (a) , enquanto eu tenho que estar disponível e paciente para ouvir á todos que me procuram com os mais variados assuntos?
Você já parou prá pensar por quantas vezes quer privacidade em sua casa ou em sua vida particular, enquanto a minha casa tem que  estar sempre aberta e minha vida particular sempre deve ser deixada de lado, diante de qualquer  eventualidade com algum necessitado?


Você já parou prá pensar em quantos passeios e viagens eu  renuncio, simplesmente  por ter um calendário á respeitar, enquanto você por qualquer motivo se ausenta de suas obrigações mediúnicas?
Você já parou prá pensar nas inúmeras horas de descanso que eu abdico para lhe ensinar nossa doutrina, enquanto você está com a cabeça nas nuvens e não presta a devida atenção ao que estou lhe passando?
Você já parou prá pensar que por tantas e tantas vezes quando  o gira acaba, eu ainda tenho inúmeras situações problemáticas  prá resolver, enquanto você vai  serenamente para sua  casa descansar?
Você já parou prá pensar em quantas dificuldades, quantos assuntos físicos/espirituais, quantos problemas físicos/espirituais, quantos detalhes, quantas adversidades  eu tenho prá me preocupar no meu cotidiano no terreiro, enquanto sua preocupação é apenas comparecer nos giras e pagar sua mensalidade?
Você já parou prá pensar quanta comida gostosa e quanta cerveja gelada eu tenho que recusar por estar de preceito quase que o tempo todo, enquanto você desrespeita seu único preceito que antecede um gira?
Você já parou prá pensar em quantas vezes faltou á um culto por estar sentindo um ‘’leve mal estar’’, enquanto eu por muitas vezes, tenho que ignorar  algumas dores  e doenças para honrar meus compromissos?
Você já parou prá pensar por quantos motivos fúteis você se descontrola e se enfurece, enquanto cada momento de nervoso meu é ostensivamente criticado por todos á minha volta?
Você já parou prá pensar que assim como você protege seu (sua) companheiro (a) e não gosta que ninguém o (a) ofenda, eu também não gosto, mas sou obrigado á expô-la á isso constantemente?
Você já parou prá pensar que por muitas vezes você expressa uma dificuldade enorme em perdoar alguém que lhe ofendeu, enganou ou magoou, enquanto me exige sempre o perdão por seus erros e falhas?
E paremos por aqui para não prolongar demais o texto...
 

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

SAÚDE E ENERGIAS DO MÉDIUM

Todo e qualquer trabalho mediúnico e energético dependem, também, do corpo físico, das energias do corpo físico e, portanto, depende diretamente do estado de saúde do médium que realizará o trabalho, o qual depende e, ao mesmo tempo, interfere no seu estado mental e emocional.
Toda doença física é a materialização de um desequilíbrio psíquico e/ou energético prévio.
E quando este desequilíbrio se materializa no corpo físico, é porque já estava “encubado” nos outros corpos energéticos há mais tempo e passou desapercebido á todos.
O transe mediúnico e o trabalho mediúnico, seja de que tipo for, em geral exige um esforço também físico por parte do médium, o qual consome uma porção de suas energias para se realizar.

Se ele já estiver energeticamente debilitado por uma doença física, se não estiver com as suas energias equilibradas, pode ficar desvitalizado e, conseqüentemente, piorar ainda mais o seu estado físico, já que a captação e a rearmonização das energias, depois de um trabalho, também exigem boas condições mentais e emocionais para acontecerem, o que o médium não terá se não estiver se sentindo bem.
E, sem fazer essa captação de forma eficiente, poderá sair do trabalho em pior estado do que quando entrou, por isso é que se recomenda que o médium não trabalhe quando estiver doente, preservando-o de um desgaste ainda maior, pelo menos aqui em nossa casa agimos desta forma.
Além disso, como a condição física sempre interage intimamente com as condições mentais, emocionais e espirituais do médium, evitando que ele trabalhe quando está doente, evitamos também que alguma energia desequilibrada passe para as pessoas ou entidades á serem atendidas, o que poderia causar mais perturbação do que benefícios e evitamos, também, que o médium, em vez de doar, “roube”, inconscientemente, energias do consulente.
Como a espiritualidade explica: “desde que o médium se encontre enfermo, a sua tarefa mediúnica se torna contraproducente, uma vez que ele projetará algo de suas próprias condições físicas e orgânicas sobre os consulentes á que tiver contato e que se sintonizarem passivamente à sua faixa vibratória é o que chamamos de “psicofísica”.

"Entre o médium doente e o paciente mais vitalizado, a lei  do mundo “astral” transforma o primeiro num vampirizador das forças magnéticas que, porventura, sobram no segundo, ou seja, inverte-se o fenômeno.
Em vez de o médium transmitir fluídos terapêuticos ou vitalizantes, ele termina imantando para sí as energias alheias, em benefício do seu próprio equilíbrio vital.”


Nestes casos, o médium deve ser capaz de reconhecer  através de seu bom senso e humildade, que não tem condições de trabalhar e o dirigente responsável pelo trabalho deve ter também o bom senso de não exigir desse médium o sacrifício, pedindo que trabalhe mesmo assim.
Isso não significa que qualquer dor de cabeça ou unha encravada no pé possa ser usada como desculpa para não se trabalhar, estou falando de problemas de saúde que realmente estejam debilitando e limitando o médium em sua capacidade de concentração, atenção e doação e em seu vigor físico, e não de qualquer leve indisposição ou mesmo preguiça, á que todos estamos sujeitos no dia a dia muitas vezes agitado que levamos.
Medicamentos
Assim como os alimentos, os medicamentos também têm energias próprias, que interagem diretamente com as energias físicas e extrafísicas de quem os consomem.
Há medicamentos que, por sua ação mais intensa sobre o sistema nervoso, interferem diretamente sobre as energias do duplo etérico e da aura, interferindo também na sensibilidade mediúnica.
Anestésicos, calmantes, excitantes, antidepressivos, etc. são substâncias que têm ação direta sobre o sistema nervoso e interferem não só nas energias físicas e espirituais, como também na consciência e na lucidez, afetando muito a capacidade de concentração e a atenção do médium quando em trabalho.
No entanto, o médium que esteja fazendo tratamento com alguma dessas substâncias não precisa ser afastado do trabalho, até para que o afastamento não venha a complicar ainda mais as condições que o levaram a precisar desse tipo de medicamento.
Como sempre oriento aqui em nossa casa, todo e qualquer medicamento de uso contínuo não precisa ser evitado para que haja um bom cumprimento mediúnico, afinal o astral sempre respeitará esta necessidade orgânica e jamais interferirá nisso.
O mais indicado é que o médium seja “remanejado”, ou seja, que ele não atue mediunicamente ou nos passes, pelo menos por um tempo, mas compareça aos cultos normalmente e desempenhe outras funções durante o período em que estiver utilizando estas substâncias de forma mais intensa ou mesmo que fique na assistência do terreiro.
Não basta cuidar da mediunidade, é preciso cuidar do médium, da pessoa, do seu reequilíbrio, e não podemos ignorar que é no kit pensamento/emoção que se assenta a mediunidade.”
É importante ter em mente que o médium é um ser encarnado como qualquer um de nós, e não um super-homem.
Por isso, está sujeito aos mesmos problemas e perturbações que as outras pessoas e o fato de adoecer ou precisar de ajuda profissional ou medicamentos não é declínio para ele, nem como pessoa, nem como médium.
É preciso tratarmos os médiuns como seres humanos, imperfeitos também, sujeitos a altos e baixos, mas tentando acertar, tentando crescer e melhorar, como todo mundo.
É importante não pensarmos que médiuns não erram, não se enganam, não falham, não fracassam, não fraquejam.
Não se deve exigir deles mais do que exigimos de nós mesmos, pois eles não são criaturas especiais, dotadas de poderes e forças sobre humanas.
São apenas seres humanos.

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sábado, 19 de setembro de 2015

NÓS PREJUDICAMOS NOSSOS GUIAS?

Dentre as inúmeras perguntas que recebo, uma em especial, vinda de uma médium de outra casa, me chamou a atenção pela lógica da pergunta e por se tratar de uma preocupação que deveria ser de todos os médiuns praticantes:
Em alguns momentos, nós podemos prejudicar as nossas entidades de umbanda?
E a resposta é “obviamente sim”!
Vivemos falando em doutrina que, todos os nossos atos e condutas irão definir nossa qualidade como médiuns e sempre, tudo o que realizarmos dentro de nossa conduta mediúnica irá agradar ou desagradar os planos superiores e nossos guias precisam de disciplina e bons comportamentos para nos protegermos de nós mesmos e principalmente de nos defendermos das artimanhas das forças trevosas que sempre tentam nos induzir aos erros comportamentais.

Baseado nisso, falarei sobre a importância do “Orai e Vigiai” com relação as entidades, guias, protetores de umbanda, sobre o quanto nós os prejudicamos e atrapalhamos quando esquecemos dessa máxima, do quanto contraímos de karma quando os prejudicamos, não somente os nossos guias (que tudo perdoam), mas também as pessoas encarnadas que eles orientam e ajudam, como também, os desencarnados carentes de orientação ou disciplina.
Vejamos alguns erros comuns aos médiuns:
A consciência de que, quem realmente faz a umbanda são as entidades, consciência de que se você não estiver “prestando” prá trabalhar quem decide é a entidade, consciência do que é ser umbandista, consciência de que quem faz caridade é a entidade, guia, protetor, guardião. Médium apenas resgata karma!



* Quando nos dirigimos ao terreiro “sujos”; o que é um médium da umbanda sujo?
Não se iludam achando que é somente o médium que não tomou o banho preparatório ou o banho comum mesmo, conheço e vejo, muitos médiuns que estão com os “banhos em dia” mas que sempre transmitem uma aura suja, ou seja, impregnada de sentimentos profanos.
Entenda-se por sentimentos profanos: ciúme, inveja, prepotência, arrogância, idolatria, avareza, pensamentos desequilibrados, indisciplina, indolência, etc. estando um médium munido de tudo isso, não há banho de ervas que tire ou limpe.
* Quando, durante a gira ou nos momentos de passe, deixamos o nosso mental ser impregnado por pensamentos torpes, profanos ou pouco elevados, como por exemplo:
1- Ficar observando os comportamentos dos irmãos de fé, manifestados ou não, sem que isso, em momento algum,  seja para pós gira, orientá-lo ou ajudá-lo á se corrigir, mas sim , para simplesmente julgar ou entrar em rodas de conversas para criticar, zombar e rir.
2- Observar o comportamento dos consulentes na hora do gira ou momento do passe, sem ser com o objetivo de orientá-los sobre a disciplina e as normas da casa, ou sobre o entendimento do que esteja sendo feito pela entidade, mas sim, novamente, simplesmente julgar ou entrar em rodas de conversas para criticar, zombar, rir ou manifestar interesses ainda piores...
3- Quando, em momentos de culto ou necessidade, nos recusamos a “dar passagem” aos nossos guias porque estamos tão preocupados com nossas próprias mazelas que achamos que não estamos em condições emocionais ou físicas para o trabalho mediúnico... falsa humildade! Falso egoísmo!
Que tal deixarmos para as próprias entidades decidirem se estamos ou não em condições?

Se realmente estivermos sem condições para o trabalho, a própria entidade manifestada dará apenas a sua irradiação mas não permanecerá acoplada.
Mas não né ?;  Insistimos em saber mais do que elas!
Além do mais esquecemos também, quantas vezes aprendemos durante o camboneamento das  consultas, quantas vezes vemos um consulente passando por  problemas semelhantes aos nossos e somos indiretamente orientados pelo guia em terra.
4- Quantas vezes durante os passes e atendimentos, por não “irmos com a cara” do consulente, interferimos na consulta, vibrando antipatia, atrapalhando a incorporação, ao ponto, muitas vezes, da entidade ter que apagar nosso discernimento,  encaminhar o consulente para outra entidade, ou ainda, ser obrigado a terminar logo a consulta? Somos sempre os certos, né?
5- Desejar sexualmente um(a) irmão(ã) de fé ou consulente; você esquece que as entidades do astral olham tudo?
Vocês se esquecem (se é que saibam disso) que a entidade que vocês estão servindo (seus guias) sente ou percebe estes pensamentos pecaminosos?
Vocês se esquecem (se é que saibam disso) que uma entidade devidamente manifestada ao perceber este padrão mental simplesmente desencorpora?
Toda vez que tomarmos qualquer atitude incoerente ou incompatível com a doutrina umbandista, nós prejudicamos não somente as nossas entidades, mas a própria umbanda.
Outros pequenos deslizes também prejudicam e entristecem muito nossos guias, detalhes que parecem pequenos, mas conotam bons ou maus comportamentos: sujar reinos da natureza, desrespeitar irmãos de fé, trair o nosso cônjuge, nos omitirmos diante de uma injustiça, silenciarmos diante de uma calunia, etc.
Eu poderia escrever muitas postagens a respeito do quanto prejudicamos as nossas entidades de umbanda, mas será que adiantaria?; Será que você leria até o fim?
Porque o respeito ao preceito em não ingerir bebida alcoólica e não fazer sexo antes das giras, a grande maioria segue e respeita, mas por outro lado, do que adianta seguir estes preceitos disciplinares se nosso mental está preocupado com a “balada” que está marcada para depois da gira?
De que adianta não comer carne vermelha no dia do culto se você estiver pensando demasiadamente no choppinho que vai tomar após o gira, na pessoa que vai paquerar ou “ganhar”?
Será que você realmente estará com uma postura decente para o trabalho mediúnico, se estiver com isso na cabeça?
Como sempre alerto nossa família em doutrina, eu prefiro um médium que tenha feito sexo ou comido carne vermelha no dia de gira, mas que seu sentimento esteja voltado para o servir e para a caridade no dia da gira, do que um que não faça sexo ou tenha comido carne há um ano, mas esteja cheio de rancor ou inveja dentro do seu coração.
Não sejamos hipócritas! A espiritualidade tudo vê, tudo sabe e não cabe a você julgar o outro!
Se um médium faz sexo na véspera da sessão com a esposa dele, porque ficou viajando um mês inteiro ou muito atarefado e estava morrendo de saudades...ora esse sexo será até salutar! ;afinal,  imaginem como estariam os pensamentos dele durante a gira:  só pensando na hora de ir embora prá poder “matar a saudade”.
Não iria atrapalhar mais ?; é você quem vai julgar isso? ou é a entidade?
Penso que aprender a controlar nossos “instintos e apetites” , teoricamente é o que deveria nos diferenciar dos animais não?
Orai e vigiai sim, sempre, mas este comportamento só adianta se você tiver uma coisa chamada consciência! 

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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

VAI VIR Á NOSSA CASA PARA UMA CONSULTA?

 Nós da Tenda de Umbanda Ogum Delê temos imenso prazer em atender você!
Não cobramos consultas ou trabalhos em nossa casa ,não sobrevivemos ás custas de sua fé!
Tentaremos, dentro das leis de merecimento de cada um, atender-lhes da melhor maneira possível no sentido de ajudá-los em suas necessidades espirituais.
Porém para que seja realizada sua consulta com entidade espiritual é necessário o cumprimento das seguintes normas:
*Iniciamos a distribuição de senhas para atendimento pontualmente ás 17:30 em nossa recepção e terminamos a distribuição ás 18:30.
*Não reservamos senhas através de nosso site, e-mail ou telefone
* Idosos, gestantes , portadores de necessidades especiais, casos emergenciais e pessoas em geral sem condução própria sempre terão prioridade de atendimento em nossa casa.
*Pedimos total abstinência de álcool e drogas no dia de seu atendimento.
*É obrigatória a apresentação de documentos para preenchimento de cadastro em nossa casa e sem ele devidamente preenchido não haverá atendimento.
*Todos os assuntos serão préviamente avaliados e passarão por uma triagem, afinal não envolvemos assuntos mundanos e de cunho totalmente físico perante entidades espirituais.
*Não serão atendidos (as) consulentes com vestimentas inadequadas, como shorts, camisetas decotadas, saias ,regatas, vestidos curtos , entre outros.
*Não serão aplicados passes fluídicos em consulentes que estiverem usando brincos, pulseiras, relógios, colares e demais objetos metálicos.
*Dentro de nossas dependências é “expressamente” proibido o uso de tablets , celulares , ipods e demais aparelhos eletrônicos, portanto ao chegar aqui ,por favor, desligue estes aparelhos.
*Não lidamos com assuntos amorosos em hipótese alguma, portanto se foi este o motivo que lhe trouxe aqui, não poderemos lhe ajudar, não insista!
*Casos de enfermidades ou doenças já diagnosticadas pela medicina terrena, passarão por avaliação criteriosa em nossa casa antes do atendimento espiritual.
*A consulta é para seu uso e esclarecimento pessoal, serão proibidos questionamentos acerca de pessoas não presentes.
*Diante de qualquer comportamento que julgarmos inadequado perante entidades espirituais, o consulente será convidado(a) á se retirar do ambiente imediatamente.

"Todo médium ou local de atendimento que se dobra á tudo e tudo permite em relação ao consulente, não lhe impondo normas ou regras normalmente vive ás custas dele, por isso a submissão..."
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