quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

PERGUNTAS FREQUENTES EM CONSULTAS

Existem em nossos atendimentos(consultas) algumas perguntas e questionamentos que são tão abordados por tantos consulentes que merecem destaque e explicação pública,são dúvidas que,julgo eu,se não forem bem esclarecidas ao consulente,podem até definir seu ingresso na religião ou não,pois são de suma importância para quebrar alguns tabus e receios que ainda tenha,vamos citar as 4 mais frequentes:


1) Eu fui convidado em outro lugar que fui, sob a alegação que a minha vida só vai melhorar (destrancar) a partir do momento que eu vestir a roupa da umbanda e utilizar as mãos em caridade. Dai estou  pensando em me iniciar mas quero saber dos riscos/consequencias e se tem volta ?

Vejamos: a umbanda não possui toda essa mistificação que neófitos preconceituosos atribuem a ela. É uma religião como outra qualquer, na qual seus membros tem todo o direito e autonomia de sairem, se assim desejarem. A única diferença é que não há como ser um umbandista não-praticante, porque a umbanda é prática voltada à caridade. Esta, então, exige uma responsabilidade maior, um comprometimento maior,uma dedicação maior do que algumas outras denominações.Se você pensa em passar á frequentar ou se desenvolver para que suas dificuldades ou problemas se resolvam,me desculpem,muitas casas e zeladorias não tem coragem de dizer isso aos futuros frequentadores,até por receio de afugentá-los,mas estarão contraindo mais problemas se começarem sua jornada com este intuito...
 A vida de uma pessoa não vai melhorar só porque esta adentrou ao culto e vestiu o branco, a vida dessa pessoa melhorará a partir do momento em que ela se permitir e fizer por merecer. O único risco existente é o de gostar tanto a ponto de criar um fanatismo, risco este que existe em qualquer religião. As consequências, como eu citei, são as de comprometimento e responsabilidade maior, o que não é obrigatório, mas altamente recomendável à um filho de umbanda,de qualquer hierarquia


2) No caso de eu estar no culto, sou obrigado a incorporar por completo a entidade ou a entidade pode dar orientações canalizando ou seja, sem "sair do ar" ?

Partimos do seguinte: a umbanda não obriga ninguém a fazer nada. A incorporação é um canal entre dois paralelos: O médium e a entidade, por isso em nossa casa somos denominados ‘’conjuntos’’ e se um dos lados for de consentimento contrário à incorporação, ela simplesmente não ocorrerá. Quanto a esta ser consciente ou não, vai depender do tipo de mediunidade da pessoa. Hoje em dia, segundo relatos, é mais difícil encontrar médiuns inconscientes, sendo sua maioria consciente (ou semi, como alguns preferem dizer).Entendo e ensino em nossa casa que,quando uma entidade perceber que seu médium não interfere,adultera ou modifica suas ações enquanto manifestada,jamais esta entidade terá a necessidade de subtrair a psique de seu corpo hospedeiro e somente o fará caso haja manipulações mentais ou auto-sugestionamento. O importante é querer e não fazer nada por obrigação ou visando lucros futuros, não utilizar a religião como um investimento, até porque trata-se de uma entidade filantrópica voltada única e exclusivamente à caridade, então o iniciando deve ter consciência de que ele está ali para entregar-se ao próximo, sem perspectivas de lucros carnais decorrentes de tal ação,sem nenhum tipo de ‘’segundas intenções’’ No caso de "dar orientações apenas canalizando",método kardecista, é um tipo de "instrumento" mediúnico utilizado apenas no Espiritismo - e não trata-se de incorporação, na umbanda há a mecânica da  incorporação, processo no qual a entidade assume o controle do corpo para expressar-se ou transmitir uma mensagem, e as vezes o médium estará consciente de tal processo, as vezes não.


3)  Existe o risco de uma entidade incorporar em mim em momentos inoportunos tipo quando 
eu estiver no trabalho ou com a namorada ou no trânsito dirigindo ou algo assim ?

Vamos lá: ao falar de umbanda deve-se seguir a premissa de tratar-se de um terreiro sério. E em um terreiro sério, com entidades sérias, isso simplesmente não deveria acontecer. Todas as entidades, inclusive as de médiuns iniciantes que nunca incorporaram, tem noção do que pode ou não fazer, e das consequências sociais e espirituais de uma incorporação inoportuna. O que pode e ás vezes  ocorre é  algum outro espírito, que não a entidade, incorporar ou influenciar mediunicamente o iniciando(a) no seu dia-a-dia, mas isso não ocorrerá se seguirmos as orientações de como coibir esta ‘’invasão’’.
Se o iniciando(a) for instruído e educado por entidades sérias,estas não permitirão a aproximação de espíritos com estes fins, e manterão o seu "portal" mediúnico absolutamente "selado" quando fora do terreiro, mas isto dependerá também da conduta do médium segundo os parâmetros estabelecidos pelo terreiro, pelo guia chefe e pela espiritualidade a serem seguidos, á fim de manter firme a mediunidade e espiritualidade que o acompanha em seu dia-a-dia. Se o médium agir corretamente e acatar fielmente as instruções dadas,não terá nenhuma dificuldade em seu início de desenvolvimento.


4) Sou obrigado á cumprir esta tal ‘’mediunidade’’? e tem que ser aqui?

Cada casa tem uma política de transmitir seus recados á seus consulentes e frequentadores e aqui ,particularmente temos por hábito não omitir nenhuma informação que possa ser desmascarada lá na frente,entendemos que um médium ao se iniciar tem que estar consciente de seu ato e entender que não está estabelecendo contato comigo,com meus guias e com irmãos e irmãs de santo,mas principalmente estará fomentando uma parceria com as entidades que o acompanham,ás vezes á muito tempo,e que não gostariam de ver uma amizade se iniciar e terminar com a mesma facilidade.Obrigado ninguém é,á nada porém quando falamos em resgates cármicos,entendo que o livre arbítrio torna-se fictício,pois deveríamos auxiliar nosso espírito em seus resgates,o que vem nos evoluir também em nosso corpo físico.
Jamais,jamais convidamos qualquer pessoa á frequentar nossa casa,primeiro por entender que ‘’ela’’ deverá fazer esta escolha e caso ela sozinha não consiga,o astral e suas próprias entidades lhe darão pistas acerca do local que deva frequentar e se iniciar,seja por afinidade astral ou compatibilidade de falanges.


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