Consciência / Semi-Consciência / Inconsciência
Dentro da mediunidade encontramos diversas categorias. A mediunidade
mecânica de Incorporação é uma delas, e é composta de duas fases: a Inconsciente
e a Semi-Consciente.
A incorporação consciente, se dá através de uma irradiação que o mentor exerce sobre o médium, não sendo, por isso considerada Incorporação, no contexto total da palavra, pois o psiquismo e a motricidade do médium permanecem intactos.
A mecânica de incorporação requer que a Entidade ou o Espírito comunicante envolva o Corpo Astral do médium, atuando em três partes, que são: na função psíquica, na função sensorial e na função motora. Essas são as três condições necessárias para se processar a Mecânica de Incorporação.
Na Incorporação Consciente, que a Umbanda procura denominar de Irradiação Intuitiva, não ocorre atuação, intensa ou mesmo leve, sobre a sensibilidade e a motricidade do médium.
A incorporação consciente, se dá através de uma irradiação que o mentor exerce sobre o médium, não sendo, por isso considerada Incorporação, no contexto total da palavra, pois o psiquismo e a motricidade do médium permanecem intactos.
A mecânica de incorporação requer que a Entidade ou o Espírito comunicante envolva o Corpo Astral do médium, atuando em três partes, que são: na função psíquica, na função sensorial e na função motora. Essas são as três condições necessárias para se processar a Mecânica de Incorporação.
Na Incorporação Consciente, que a Umbanda procura denominar de Irradiação Intuitiva, não ocorre atuação, intensa ou mesmo leve, sobre a sensibilidade e a motricidade do médium.
Na Mecânica de Incorporação Inconsciente, há a possessão mediúnica total, deixando o médium como que anestesiado, totalmente passivo e dirigido pela Entidade atuante. São médiuns pegos quase "à força", sendo raros hoje em dia. Estes, muitas vezes, podem ser ludibriados por espíritos emissários das sombras, devido a essa excessiva passividade.
O que é estranho e que vejo acontecer até com certa insistência, é que a maioria dos médiuns geralmente se dizem inconscientes, apesar de não o serem, e, com isso, vão colocando na cabeça de outros médiuns mais inexperientes a expectativa de que, quando incorporarem também ficarão inconscientes.
Isto é extremamente negativo, pois muitos médiuns que poderiam render bons frutos pelo fato de serem semi-conscientes, muitas vezes desanimam devido a expectativa irreal de que sua entidade um dia irá deixá-lo totalmente inconsciente.
É preciso entender que os médiuns afins a fase inconsciente são ainda médiuns com um Karma duríssimo, os quais as entidades tem de pegar "à força".
Já os semi-conscientes são àqueles que, de alguma forma, já tem um certo mérito e maiores condições, além de serem menos logrados por entidades que queiram se passar por um Preto-Velho, Caboclo ou Exú.
A incorporação semi-consciente obedece a
uma graduação variável entre 10% e 90%, sendo que, nos médiuns iniciantes, esta
porcentagem fica entre 10% a 20% (ou até menos), sendo que no decorrer de sua
vida mediúnica e feitura de santo, na dependência de sua conduta dentro e fora
do terreiro, de sua humildade, tolerância, paciência e principalmente perseverança,
alcançará, se o seu guia chefe ou mentor assim o permitir, novos graus na sua
jornada.
O Mecanismo da incorporação semi-consciente da Umbanda ocorre atuando no Corpo Astral através dos chacras, centros de força usados pela espiritualidade para a comunicação mediúnica.
O Mecanismo da incorporação semi-consciente da Umbanda ocorre atuando no Corpo Astral através dos chacras, centros de força usados pela espiritualidade para a comunicação mediúnica.
Animismo e Mistificação
Animismo - Sistema fisiológico que considera a alma como causa primária de todos
os fatos intelectuais e vitais (latim: anima - alma; ismo - doutrina)
Mistificar - Enganar, burlar, trapacear, iludir. O primeiro sentido foi o de iniciar alguém nos mistérios de um culto, torná-lo iniciado. Deriva do grego “mystés”, donde procede “mystérion”, mistério. Passou, depois, a abusar da boa fé dos incautos, enganar, iludir, etc. Mistificar vem de “mystés”, iniciado, e de “ficare”, do tema de “facere”, fazer, tornar.
O Espiritismo expõe o fenômeno anímico como a manifestação da alma do
médium. A alma do médium pode manifestar-se como qualquer outro Espírito, desde
que goze de certo grau de liberdade, pois recobra os seus atributos de Espírito
e fala como tal e não como encarnado.
Para que se possa distinguir, se é o Espírito do médium ou outro que se comunica, é necessário observar a natureza das comunicações, através das circunstâncias e da linguagem.
a doutrina espírita conceitua Animismo como: “conjunto de fenômenos psíquicos produzidos com a cooperação consciente ou inconsciente dos médiuns em ação”
A cristalização da mente, hoje, em determinadas situações, pode motivar, no futuro, a manifestação de fenômenos anímicos, do mesmo modo que tal cristalização ou fixação, se realizada no passado, se exterioriza no presente”.
a espiritualidade descreve ainda uma espécie de manifestação anímica que mostra, muitas vezes, o que se assemelha a um transe mediúnico, nada mais é do que o médium desajustado revivendo cenas e acontecimentos no seu mundo subconsciencial, fenômeno esse motivado pelo contato magnético, pela aproximação de entidades que partilharam as remotas experiências.
Nessa hora, o médium se comporta e se expressa como se ali estivesse realmente um Espírito a se comunicar.
“A idéia de mistificação talvez nos impelisse a desrespeitosa atitude, diante do seu padecimento moral. Por isso, nessas circunstâncias, é preciso armar o coração de amor, a fim de que possamos auxiliar e compreender. Um doutrinador sem tato fraterno, apenas lhe agravaria o problema, porque, a pretexto de servir à verdade, talvez lhe impusesse corretivo inoportuno ao invés de socorro providencial. Primeiro é preciso remover o mal, para depois fortificar a vítima na sua própria defesa”.
Mesmo nesse estado de desequilíbrio, o médium pode e deve ser socorrido e restituído ao serviço. Esses médiuns necessitam de amparo moral, paciência, carinho, consolo e estudo evangélico, doutrinário cultural, para a renovação íntima, única base sólida para o reajuste definitivo, porquanto renasceram pela carne, sem se renovarem em Espírito.
Não se deve confundir esse desequilíbrio apresentado por alguns médiuns, com a participação constante do intermediário em toda e qualquer comunicação.
As comunicações com encarnados ou desencarnados se realizam unicamente, pela irradiação do nosso pensamento.
É por isso que, apesar de diversos Espíritos se manifestarem pelo mesmo médium, as comunicações recebidas trazem sempre o cunho pessoal dele, quanto à forma e ao estilo.
“Com efeito, embora o pensamento não seja absolutamente dele, embora o assunto não se enquadre em suas preocupações habituais, embora o que desejamos dizer não provenha dele de maneira alguma, nem por isso ele deixa de exercer sua influência na forma, dando-lhe as qualidade e propriedade características de sua individualidade
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Para que se possa distinguir, se é o Espírito do médium ou outro que se comunica, é necessário observar a natureza das comunicações, através das circunstâncias e da linguagem.
a doutrina espírita conceitua Animismo como: “conjunto de fenômenos psíquicos produzidos com a cooperação consciente ou inconsciente dos médiuns em ação”
A cristalização da mente, hoje, em determinadas situações, pode motivar, no futuro, a manifestação de fenômenos anímicos, do mesmo modo que tal cristalização ou fixação, se realizada no passado, se exterioriza no presente”.
a espiritualidade descreve ainda uma espécie de manifestação anímica que mostra, muitas vezes, o que se assemelha a um transe mediúnico, nada mais é do que o médium desajustado revivendo cenas e acontecimentos no seu mundo subconsciencial, fenômeno esse motivado pelo contato magnético, pela aproximação de entidades que partilharam as remotas experiências.
Nessa hora, o médium se comporta e se expressa como se ali estivesse realmente um Espírito a se comunicar.
“A idéia de mistificação talvez nos impelisse a desrespeitosa atitude, diante do seu padecimento moral. Por isso, nessas circunstâncias, é preciso armar o coração de amor, a fim de que possamos auxiliar e compreender. Um doutrinador sem tato fraterno, apenas lhe agravaria o problema, porque, a pretexto de servir à verdade, talvez lhe impusesse corretivo inoportuno ao invés de socorro providencial. Primeiro é preciso remover o mal, para depois fortificar a vítima na sua própria defesa”.
Mesmo nesse estado de desequilíbrio, o médium pode e deve ser socorrido e restituído ao serviço. Esses médiuns necessitam de amparo moral, paciência, carinho, consolo e estudo evangélico, doutrinário cultural, para a renovação íntima, única base sólida para o reajuste definitivo, porquanto renasceram pela carne, sem se renovarem em Espírito.
Não se deve confundir esse desequilíbrio apresentado por alguns médiuns, com a participação constante do intermediário em toda e qualquer comunicação.
As comunicações com encarnados ou desencarnados se realizam unicamente, pela irradiação do nosso pensamento.
É por isso que, apesar de diversos Espíritos se manifestarem pelo mesmo médium, as comunicações recebidas trazem sempre o cunho pessoal dele, quanto à forma e ao estilo.
“Com efeito, embora o pensamento não seja absolutamente dele, embora o assunto não se enquadre em suas preocupações habituais, embora o que desejamos dizer não provenha dele de maneira alguma, nem por isso ele deixa de exercer sua influência na forma, dando-lhe as qualidade e propriedade características de sua individualidade
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